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Governadora de PE deixa passar prazo e reajuste de 126% em seu salário é sancionado por deputado

Raquel Lyra diz que iniciativa é da assembleia e optou por receber pela Procuradoria do estado, seu órgão de origem

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A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), deixou vencer o prazo de 15 dias para sancionar o projeto que aumenta o seu salário, o de sua vice, Priscila Krause, além dos secretários e deputados estaduais. Com isso, a nova lei foi assinada pelo presidente da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), Eriberto Medeiros (PSB).

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), durante o evento "Um debate necessário para o Brasil - Os próximos quatro anos do Congresso Nacional" promovido pelo grupo RenovaBR e pelo Instituto Insper (Foto: Marcelo Chello/Folhapress) - Folhapress

Ao deixar passar o prazo, Lyra evita deixar sua digital no reajuste de até 126%, que terá impacto de R$ 2,2 milhões no orçamento do estado. Quando a proposta foi aprovada, ela afirmou que havia sido uma iniciativa da ssembleia, não do Executivo.

Como a governadora é também procuradora do Estado, optou por seguir recebendo pelo seu órgão de origem o salário de R$ 32 mil. Quem terá um impacto maior é Krause, que veria sua renda como deputada estadual de R$ 25 mil mensais cair para R$ 8.900, o salário vigente para os vices até dezembro.

A Alepe convocou uma sessão extraordinária para último dia útil de 2022 e aprovou um reajuste para governador, vice, secretários e deputados estaduais.

No caso do governador, o valor mais que dobrou: saiu de R$ 9.000 para R$ 22 mil. Os vencimentos do vice-governador e dos secretários serão de R$ 18 mil — eram de R$ 8.900 e R$ 12.261,20 respectivamente.

Procurado, o governo de Pernambuco informou que a lei foi sancionada pela Alepe porque o projeto foi proposto pelo Poder Legislativo, "que pela lógica, também o promulgou".

"A lei se justifica pela inadequação dos salários dos secretários de Estado em Pernambuco, que era um dos mais baixos do País, inviabilizando a formação de equipe. No caso dos cargos de governador e vice-governador, o subsídio mensal não era atualizado há 20 anos (desde 2002)", justificou.

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