O Brasil rejeitou duas recomendações feitas no ano passado no âmbito do Conselho de Direitos Humanos da ONU que apoiavam posições em defesa do conceito tradicional de família e contra identidades de gênero.
Os textos foram propostos pelo Egito e pela Rússia e eram parte da Revisão Periódica Universal pela qual passou o país em novembro do ano passado. Na visão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), elas não reconheciam a pluralidade e a diversidade da população brasileira.
Além disso, o Brasil também assinou uma declaração proposta pela Argentina em defesa do reconhecimento à autoidentificação de gênero.
"Com esta nova posição, o Brasil demonstra ao mundo que está disposto a pautar os direitos humanos de todas as pessoas", disse a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos, Symmy Larrat.
As decisões são parte da guinada da diplomacia brasileira na área dos direitos humanos, revertendo posições conservadoras expressas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
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