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Sindicalistas planejam cobrança sobre salário mínimo em ato de 1º de Maio com Lula

Anúncios sobre o tema feitos pelo governo até o momento têm decepcionado centrais sindicais

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São Paulo

As centrais sindicais vão usar seu ato de 1º de Maio no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, para cobrar do governo federal um projeto de valorização do salário mínimo para os próximos anos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença no evento.

"A gente sabe qual é o compromisso do presidente. Mas sabemos que tem uma queda de braço com a parte econômica do governo. O que vazaram de proposta até agora é só retrocesso", diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Presidente Lula durante visita às obras de reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro
Presidente Lula durante visita às obras de reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro - Eduardo Anizelli-23.mar.2023/Folhapress

Em fevereiro, Lula anunciou que o salário mínimo será de R$ 1.320 a partir de maio, medida que foi criticada pelas centrais, que disseram que não foram ouvidas e que o valor deveria ser de R$ 1.382,71.

Na semana passada, o governo petista enviou ao Congresso previsão de salário mínimo de R$ 1.389 em 2024, ou seja, sem aumento real em relação aos R$ 1.320.

As centrais sindicais levaram ao governo uma proposta segundo a qual nos próximos três anos o salário mínimo seria reajustado em mais 2,4% ao ano, além da inflação do período medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e da variação do PIB (Produto Interno Bruno).

Esse índice adicional de 2,4% seria destinado à recuperação das perdas provocadas pela não aplicação da regra de reajuste entre 2020 e 2022, no governo Jair Bolsonaro (PL).

Até 2019, o salário mínimo era corrigido pela soma do INPC à variação do PIB nos dois anos anteriores.

A proposta das centrais prevê ainda a adoção, a partir de 2027, de um piso para aumento real do salário mínimo de 2,4% ao ano. Esse patamar vigoraria até 2053, sendo revisto a cada década.

"É um projeto de política de Estado, não de governo, para ser incorporado ao longo de 30 anos", afirma Miguel Torres.

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