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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu BNDES indústria

BNDES rebate crítica de Landau a política industrial e diz ser retórica de economista neoliberal anacrônico

Diretor do banco afirma que Lula planta esperança para indústria; economista havia dito que presidente gera desastre para sucessor

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Brasília

As críticas da economista Elena Landau à política industrial anunciada pelo governo Lula na última segunda-feira (22) são a "velha retórica dos economistas neoliberais anacrônicos," que não conhecem a realidade do setor empresarial, afirma José Luís Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES.

Diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES, José Luis Gordon
Diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES, José Luis Gordon - Divulgação

Ex-assessora econômica da campanha presidencial da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, a economista havia qualificado ao Painel o programa como ruim.

Afirmou que, assim como plantou em 2010 o "desastre" dos governos Dilma, o presidente Lula (PT) está "plantando de novo o desastre" de seu sucessor no Planalto.

Gordon rebate as críticas e diz que o presidente está plantando esperança para indústria brasileira.

Segundo ele, entidades como CNI (Confederação Nacional da Indústria), Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), entre outras, "leram, avaliaram, participaram da construção e aprovaram a nova política industrial, que dialoga com o que há de mais moderno no mundo para o setor."

"Já a economista liberal Elena Landau não leu, não avaliou a proposta de política industrial e não estudou o que o mundo tem feito para indústria, e mesmo assim não aprovou a nova política industrial", afirma o diretor do banco de fomento.

Ele cita como exemplo política do governo americano que destinou US$ 393,7 bilhões em subsídios para a indústria e o Next Generation, da União Europeia, com 806 bilhões de euros.

"No nosso plano, são R$ 300 bilhões, dos quais apenas 19,4% serão por meio de linhas com subsídios financeiros do BNDES e sem novos aportes financeiros do Tesouro no Banco", afirma. Gordon diz ainda que R$ 8 bilhões de mercado de capitais são voltados prioritariamente para iniciativas em parceria com outros investidores, como fundo de investimento em participações.

"Os ataques de quem sequer se deu ao trabalho de ler a proposta são a velha retórica dos economistas neoliberais anacrônicos, que não conhecem a realidade do setor empresarial e que não conseguem justificar a marmota que foi o fracasso do teto de gastos que defenderam", diz.

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