Servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) aceitaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo, que inclui a criação de grupo de trabalho para acompanhar demandas da categoria.
O Ministério da Gestão propôs reajuste de 23% acumulado em 2025 e 2026 para os servidores, além de um alongamento na carreira para 20 níveis.
O governo concordou em criar um grupo para discutir indenização de fronteira e a viabilidade da criação do adicional de risco.
Como mostrou o Painel, o ministério estabeleceu a próxima sexta-feira (16) como data-limite para concluir as negociações com servidores insatisfeitos, sob pena de não incluir os reajustes salariais e a reestruturação de carreira no Orçamento do ano que vem.
O Executivo precisa enviar o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 para o Congresso até 31 de agosto.
O Ibama foi um dos órgãos nos quais os servidores adotaram métodos de reivindicação incisivos há mais tempo para tentar conseguir reajuste e reestruturação da carreira: desde janeiro servidores já paralisaram parcialmente atividades no órgão e, em junho, filiados à Ascema (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) decretaram greve.
Diante da resistência do governo, eles abandonaram a demanda de reestruturação de carreira.
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