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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Justiça condena em segunda instância vereador de SP por ofensa a judeus

Adilson Amadeu (União) mandou áudio com ataques à comunidade

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O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou em segunda instância nesta terça-feira (3) uma condenação do vereador paulistano Adilson Amadeu (União Brasil) por antissemitismo.

Um homem de terno escuro está falando em um microfone, gesticulando com a mão direita apontando para frente. O fundo é claro e desfocado, sugerindo um ambiente formal.
O vereador Adilson Amadeu, do União Brasil de São Paulo - André Bueno/ André Bueno/CMSP

Em 2020, ele enviou a um grupo de WhatsApp um áudio com ofensas a judeus, ao reclamar das condições de tratamento para a Covid.

"É uma puta de uma sem-vergonhice, eles querem que quebre todo mundo, para todo mundo ficar na mão, do grupo de quem? Infelizmente também os judeus, porque quando entra [o Hospital Israelita] Albert Einstein, grupo Lide, é que tem sem-vergonhice grande, grande, sem-vergonhice de grandeza que eu nunca vi na minha vida", declarou.

A ação foi apresentada pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). Em razão das ofensas, o parlamentar foi condenado a perda de função pública, reclusão de dois anos e seis meses em regime aberto e pagamento de multa de 13 salários mínimos.

O vereador, que é candidato à reeleição, ainda pode recorrer. Ele já havia sido condenado anteriormente por injúria racial ao ofender o então vereador Daniel Annenberg, chamando-o de "judeu fdp".

O advogado Daniel Bialski, que representou a Fisesp juntamente com os advogados Victor e André Bialski saudou a decisão judicial.

"Ações antissemitas praticadas por quem quer que seja, como no caso desse político, são e serão punidas porque o discurso de ódio contra qualquer minoria é crime de racismo. Felizmente, nossa Justiça dá o exemplo e não deixa esses estultos impunes", afirmou.

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