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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Ocupação em shoppings aumenta, mas fica longe da 'era de ouro'

Apesar de queda na vacância, setor não volta a índices de meados de 2010

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São Paulo

O volume de espaços para lojas não ocupados em shoppings centers, conhecido como vacância, ficou em 4,8% em 2018. Melhorou em relação a 2017 (6%), mas ainda é o mesmo patamar de 2016.

Apesar do alívio, o cenário está longe de retomar a média registrada na época do boom do consumo, da ordem de 3,8% e 4%, entre 2010 e 2014, conhecida como a 'era do ouro' do setor.

Mesmo em crise, o brasileiro ama shopping. São 490 milhões de visitas ao mês nos 565 estabelecimentos, em 222 municípios do país, alta de 5,8% em relação a 2017.  O país lidera o crescimento no mercado. 

Glauco Humai, presidente da Abrasce (associação do setor), diz que os shoppings ainda representam um local seguro diante da violência das ruas. “Os locais reúnem bancos e serviços que facilitam a rotina, são uma opção ao calor brasileiro e porta de entrada para qualquer inovação comercial”, afirma. 

Uma tendência, segundo a Abrasce, é que as cidades do interior hoje representam 55% da presença de shoppings, contra 45% das capitais.

Em 2018, foram lançados 14 estabelecimentos, um leve avanço em relação aos 12 de ano anterior. O Nordeste liderou o ranking, com cinco inaugurações.

O faturamento total em 2018 cresceu 6,5%, para R$ 178,7 bilhões. A previsão para este ano é de 17 novos empreendimentos, com alta de 7% nas vendas. Já há crescimento nos três primeiros meses.

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