O setor de saúde observa a discussão sobre a reforma tributária com um pé atrás. Dentre as propostas que estão na mesa, o alerta é a possibilidade de substituir PIS Cofins ou ainda ISS e ICMS por um imposto único sobre a receita bruta.
“Vai ser possível deduzir deste imposto crédito decorrentes de insumos. É muito mais vantajoso para a indústria, que gasta mais com insumos”, diz Fabio Cunha, diretor jurídico e de compliance da Dasa, que reúne marcas como Alta e Delboni Auriemo.
Para o executivo, o setor de saúde não terá capacidade de usar créditos na mesma proporção que a indústria. “A folha de pagamento, em gastos com pessoal, que não geram créditos, formam a maior parte da nossa despesa”, afirma.
Sem diferenciar alíquotas, ele calcula que a elevação na carga tributária da saúde vai comprometer o potencial de contratações.
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