Donos de supermercados começam a achar que podem encher as prateleiras sem encalhar. O índice de ruptura, medido pela falta de produtos nas gôndolas, fechou o primeiro semestre em queda, segundo a Neogrid, especializada em cadeia de suprimentos. Ficou em 9,77% em julho, ante a média de 10,5% na primeira metade do ano.
É um sinal de que os donos dos estabelecimentos estão voltando a comprar mais produtos para revenda, acreditando que terão melhor desempenho no segundo semestre, segundo Robson Munhoz, da Neogrid.
“Estamos flertando com a recessão, mas começamos a ver movimentos como o trânsito da reforma da Previdência, o ensaio de outras reformas. É um primeiro sinal do empresariado acreditando que pode ter virada. A liberação do FGTS é dinheiro novo girando”, diz Munhoz.
Segundo a Apas (entidade do setor), o cenário político está positivo para mais de 70% dos supermercadistas. O FGTS elevou as expectativas.
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