O acordo entre governo e confederações do Sistema S para o corte de 20% não deixou ninguém feliz, mas foi o que deu para fazer. A avaliação é de Vander Costa, presidente da CNT (confederação de transporte). Ele diz que a facada foi menor do que o governo desejava, mas maior do que as entidades gostariam.
O dirigente, que também preside o conselho do Sest Senat, diz que outro ponto positivo do acordo é o escalonamento do corte, que deve aumentar gradualmente e chegar ao patamar máximo em quatro anos, quando, espera-se, a economia e o nível de emprego já vai estar melhor, ajudando a não esvaziar tanto o caixa das entidades.
Para Costa, a medida não vai impulsionar o emprego. Ele calcula que a redução no custo das empresas, na prática, vai ser de 0,5% do valor pago sobre a folha de pagamentos. “Não acredito que algum empresário vai contratar por causa disso”, afirma ele.
Segundo ele, o apoio que o Sistema S oferece na formação profissional tem mais importância para promover empregabilidade do que a economia gerada com o corte.
Leia a coluna na íntegra aqui.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.