Corrida A avenida Paulista lotou nesta segunda-feira (30), um dia antes da Corrida Internacional de São Silvestre, com turistas estrangeiros e brasileiros de todo o país. Mas o movimento não animou os novos empreendedores, trabalhadores sem carteira assinada que tentam a vida por conta própria, dividindo espaço nas calçadas. Artesãos recém-chegados e vendedores de produtos como brigadeiro e cocada se queixavam das vendas baixas, apesar da multidão.
Meia dúzia Os artesãos Letícia Rodrigues e João Lopes, que fabricam miniaturas de capacetes de motoqueiros, tinham vendido apenas seis peças na tarde desta segunda. Ele diz que as vendas se aqueceram antes do Natal, mas depois desaceleraram.
Sola de sapato Segundo o sapateiro Vagner Martins, que faz reparos na hora, o faturamento equivale a dois terços dos dias normais, quando os trabalhadores dos escritórios o procuram para trocar solas e saltos. Nesta segunda, ele atendia a corredora Angelia Moraes, do Mato Grosso, que foi à avenida conhecer o percurso da São Silvestre, mas a sapatilha rasgou.
Refresco Segundo Edson Dantas, da banca Gazeta, as vendas caíram 60% por causa das férias das escolas e faculdades próximas ao seu ponto de venda. Só as bebidas e outros produtos da geladeira têm saído para os turistas nos dias quentes.
A coluna Painel S.A. agora está disponível por temas. Para ler todos os outros assuntos abordados nesta edição, clique abaixo:
Multa do Facebook é considerada marco de privacidade depois de caso da Oi em 2014
GPA vai para Novo Mercado na Bolsa
Consumidor poderá enviar vídeo ao Procon-SP quando se sentir lesado
Funcionários do INPI articulam resistência contra possível extinção
Com Paula Soprana, Filipe Oliveira e Mariana Grazini
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.