Jornada Após Bolsonaro sancionar a lei com as regras da quarentena para o coronavírus, na quinta-feira (6), advogados trabalhistas começaram a receber ligações de empresas clientes interessadas em entender como lidar com funcionários que tenham viajado à China nas últimas semanas. Segundo Beatriz Tilkian, do escritório Gaia Silva Gaede, os maiores questionamentos abrangem a definição de prazos para eventual necessidade de trabalho remoto e faltas justificadas.
Ponto A lei aponta que os trabalhadores que venham a ser submetidos às medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública, como isolamento, quarentena e exames compulsórios, terão suas faltas justificadas.
À distância Alessandra Macedo, do escritório Melcheds, pondera que, hoje, o risco de a epidemia atingir o Brasil a esse ponto é baixo. “Além disso, eu acho difícil uma empresa ter estrutura para todos trabalharem de casa, com laptops, por exemplo”, afirma ela.
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