Mente sã O prolongamento da prática do trabalho remoto no isolamento social vai exigir das companhias uma preocupação maior com a saúde mental dos trabalhadores, segundo Cristina Palmaka, presidente da multinacional de tecnologia SAP para o Brasil. O maior risco é que os funcionários não separem o horário de trabalho das demais atividades em casa e acabem sobrecarregados. "Não é só dar o notebook, é preciso oferecer a infraestrutura emocional também", diz Palmaka.
Corpo são Durante a quarentena, a SAP veem fazendo lives com psicólogos para tirar dúvidas dos profissionais, além de ginástica laboral pelas manhãs e happy hour online nos finais de semana. Nos próximos dias, Palmaka terá um chá virtual com a equipe para falar do momento. "É preciso escutar, ver como cada um está reagindo", afirma ela.
Tão longe A executiva afirma que a multinacional iniciou a operação de sistemas em grandes clientes sem nenhum consultor presente fisicamente, uma experiência que antes deixava a impressão de que não seria possível.
Tão perto De acordo com Palmaka, alguns projetos de companhias que foram abaladas pela crise do coronavírus tiveram de ser postergados, mas diversos outros clientes estão expandindo a digitalização atualmente.
Fora de hora A executiva faz ressalvas à medida que adiou a entrada em vigor da Lei de Proteção de Dados, aprovada no Senado no início deste mês. Para Palmaka, com o aumento do número de pessoas trabalhando remotamente, o volume de informações em circulação também cresceu, o que torna a questão da segurança digital mais urgente.
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