A turbulência que a pandemia levou o mercado de fornecimento de produtos de saúde provocou uma bola de neve em cima de problemas que representam 50% do custo de operação das empresas do setor, segundo levantamento da Abraidi (associação de importadores e distribuidores de produtos para saúde), que aponta perdas financeiras totais superiores a R$ 1 bilhão.
Entre as dificuldades, as empresas dizem ter quase R$ 485 milhões em faturamentos postergados por hospitais e operadoras que, em média, ultrapassam quatro meses para quitar débitos. Outros mais de R$ 789 milhões são os valores de inadimplência não recebidos há mais de seis meses desde o faturamento, segundo a entidade.
Com Mariana Grazini
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