Tempo Enquanto a reforma administrativa ocupa a cena, o grupo de empresários Brasil 200, cuja principal bandeira é a defesa de um modelo de reforma tributária proposto por seus fundadores ligados ao varejo e aos serviços, jogou a toalha, ao menos até dezembro. Gabriel Kanner, presidente da organização, concluiu que não há mais tempo hábil em 2020. A espera pode ser favorável, porque Rodrigo Maia, que é contra o projeto dos empresários do grupo, encerra seu mandato na Câmara em fevereiro de 2021.
Ordem Questionado se a saída de Maia favoreceria a campanha do Brasil 200 pelo imposto sobre transações financeiras, Kanner nega. "Defendemos parte do que está sendo debatido no Congresso. Acredito que pode haver um IVA no Brasil, como estão discutindo. O nosso principal ponto é a desoneração da folha de salários", diz.
Fila Segundo Kanner, a vantagem de deixar a tributária depois da administrativa é que elas se complementariam. "Sempre acreditamos que o caminho correto era esse. A tributária é uma discussão de como pagar os impostos para financiar a máquina pública. Mas ela está inchada, então, primeiro precisa estar no tamanho adequado", diz.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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