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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Coronavírus

Pandemia interrompe alta da informalidade na economia brasileira, diz estudo

Atividade crescia desde 2015 e caiu 6,4% após a Covid-19

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São Paulo

A pandemia fez recuar a participação da informalidade na economia brasileira, segundo cálculo feito anualmente pelo ETCO (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) e pelo FGV Ibre. A economia chamada no estudo de subterrânea movimentou R$ 1,2 trilhão, valor equivalente a 17,1% do PIB neste ano, ante 17,3% em 2019.

Paulo Peruchetti, do Ibre, diz que a informalidade crescia desde 2015, seguindo a tendência de reagir primeiro em crises por ser mais flexível. Na pandemia, porém, como muitas atividades não puderam ser realizadas, a economia subterrânea caiu 6,4%.

Do lado da economia formal, a possibilidade de reduzir jornadas e suspender contratos amorteceu a queda, afirma Peruchetti. A análise considera os níveis de emprego informal na economia e a demanda por dinheiro em espécie.

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O órgão antitruste da Austrália, a ACCC, anunciou nesta segunda-feira (21) que resolveu processar a varejista de moda esportiva feminina do país, Lorna Jane, por ter alegado em redes sociais e lojas físicas que as roupas da marca protegiam contra o coronavírus. A ação foi apresentada no Tribunal Federal australiano.

Segundo a ACCC, a maioria das propagandas foi retirada pela companhia em julho, mas algumas etiquetas da marca ainda carregavam as mensagens em novembro. O órgão também diz que as declarações feitas pela Lorna Jane davam a impressão que a promessa de proteção era baseada em evidências científicas, mas que a marca não teria feito os testes necessários.

A varejista tem afirmado em sua defesa que está decepcionada com a ação judicial e que irá se defender contra as alegações da ACCC.

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A Abear, que representa empresas aéreas, enviou um vídeo nesta segunda (21) a seus parceiros com votos de fim de ano em que faz referência a momentos difíceis que o setor viveu na pandemia. A entidade lembrou que foi útil no transporte de profissionais e equipamentos de saúde e espera iniciar 2021 ajudando a trazer as vacinas da Covid-19.

Filipe Oliveira (interino), com Mariana Grazini

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