As reclamações levadas ao Cade no início do ano —pela Abicom (grupo de importadores de combustível) dizendo que a Petrobras pratica preço defasado no mercado internacional, e pelos distribuidores pedindo a paralisação do processo de venda de refinarias— não devem prosperar no órgão. O tema, que fez ruído no mercado nas últimas semanas, voltou à pauta de observadores do setor após o apelo de Bolsonaro aos caminhoneiros para que não façam greve segunda (1º).
Dentro do órgão, que em 2019 fez acordo com a Petrobras para a venda de oito refinarias, circula a avaliação de que não faria o menor sentido mexer no que já foi combinado.
Segundo especialistas no setor, a nova conversa de greve dos caminhoneiros e politização dos interesses sobre o combustível é mais um motivo para avançar na abertura do mercado porque, se o preço sobe, o motorista reclama, mas se não sobe, o importador também se queixa.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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