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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Folhajus

Luciano Hang e Carlos Wizard vão a Brasília defender vacinação de funcionários

Dupla diz que 140 mil pessoas participaram de abaixo-assinado a favor da campanha

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São Paulo

Os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard, que se tornaram os porta-vozes da fatia do empresariado interessada em comprar vacina para imunizar seus funcionários antes do fim da vacinação dos grupos prioritários pelo SUS, foram a Brasília nesta quinta (25) defender a ideia no Congresso.

A dupla levou um abaixo-assinado que pede liberação para que o setor privado possa comprar e aplicar vacinas em seus funcionários, enquanto o SUS imuniza os grupo prioritários. Hang e Wizard dizem ter conseguido 140 mil assinaturas.

“O povo tem pressa, quer vacina. E nós acreditamos que a iniciativa privada pode ajudar muito na aceleração deste processo”, disse o dono da Havan em vídeo publicado na internet.

O plano, segundo eles, é alcançar 10 milhões de vacinas. Na campanha, eles dizem que vão doar os imunizantes. A legislação não permite comercializar o produto.

“A iniciativa privada tem mais velocidade de conseguir as vacinas, trazer para o Brasil, vacinar os nossos colaboradores. Enquanto isso, o SUS vacina os prioritários”, diz Hang.

Na semana passada, os dois empresários lançaram uma campanha para pedir mudança na legislação que liberou a compra de vacinas pela iniciativa privada. Como foi aprovada, a lei exige que os imunizantes comprados pelo setor privado sejam doados para o plano nacional. Hang e Wizard pediram apoio na internet para fazer pressão no Congresso.

A lei nº 14.125, que entrou vigor no dia 10 de março, autoriza estados, municípios e o setor privado a comprar vacinas, mas as doses adquiridas pelas empresas deverão ser integralmente doadas ao SUS enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.​

Depois dos prioritários, o setor privado poderá ficar com metade das vacinas que comprar, mas elas não poderão ser vendidas. Deverão ser aplicadas gratuitamente. E a outra metade tem de ser enviada ao SUS.​

com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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