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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Com burnout e Covid, cresce a falta de trabalhadores em hospitais privados

Taxa de absenteísmo subiu de 2,2% em 2019 para 3,6% no ano passado, diz associação do setor

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São Paulo

Os hospitais privados encerraram o novo estudo sobre o desempenho na pandemia, com a conclusão de que a Covid pesou na saúde das empresas e dos profissionais. O combate à doença impulsionou a geração de emprego no setor de saúde, com 111 mil novas vagas formais em 2020, sendo 78 mil para funções de atendimento hospitalar, mas o contágio de trabalhadores e o esgotamento, com casos de burnout, elevaram a taxa de absenteísmo, de 2,2% em 2019 para 3,6% no ano passado.

A tendência de absenteísmo se mantém no primeiro trimestre deste ano, em torno de 3,4%, de acordo com o levantamento que a Anahp (associação dos hospitais) divulga nesta quarta (26).

Segundo a associação do setor, no acumulado de 2020, a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu quase 4,5 pontos percentuais ante 2019, para cerca de 8%, diante do aumento de despesas e queda de receitas.

O primeiro trimestre deste ano começa a reverter o quadro, com margem Ebitda acima de 13%, que a Anahp atribui à retomada dos procedimentos eletivos que foram postergados em 2020. O aumento no preço dos materiais e medicamentos ainda preocupa, segundo a entidade.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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