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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Rezar para chover não é admissível no Brasil, diz representante do setor de energia nuclear

Para Carlos Mariz, da Aben, país é imediatista e não pensa no longo prazo

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São Paulo

O presidente da Aben (Associação Brasileira de Energia Nuclear), Carlos Mariz, que representa o setor, diz que o Brasil poderia contar com energia nuclear para atravessar a crise hídrica, mas é imediatista e não pensa no longo prazo.

"Vamos ter que rezar para que chova. E isso não é admissível em um país do tamanho do Brasil", diz.

Em defesa da energia nuclear, Mariz diz que, apesar do alto custo para a construção de uma usina, que leva cerca de dez anos para ficar pronta, a energia é mais barata, porque o urânio tem preço estável e reservas no país, o que baixaria a tarifa paga pelo consumidor.

O plano nuclear brasileiro prevê a construção de oito a dez usinas até 2050, com envolvimento da iniciativa privada. Segundo Mariz, cerca de 40 locais foram considerados viáveis, mas seis foram priorizados e estão em fase de identificação e estudos.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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