Quatro anos após a sanção da reforma trabalhista, o SindHosp, que representa clínicas e laboratórios particulares de São Paulo, decidiu liderar um movimento em defesa da contribuição assistencial para entidades patronais e de trabalhadores.
A taxa é paga por trabalhadores e empresas a seus sindicatos para remunerar as negociações nos casos das convenções coletivas. Mas o pagamento deixou de ser obrigatório.
Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, diz que houve exagero da reforma na busca por limitar a ação de sindicatos que viviam de contribuições obrigatórias. Segundo ele, muitas entidades estão com dificuldades financeiras porque tiveram de manter suas estruturas para negociação mesmo após terem perdido a remuneração que recebiam para a atividade.
Balestrin defende que as negociações de salários feitas entre sindicatos patronais e de trabalhadores passem a beneficiar apenas quem paga a cobrança assistencial, que tem seu valor definido na convenção. O SindHosp deve unir outros sindicatos para debater o tema com Executivo, Legislativo e Judiciário, segundo ele.
Por outro lado, Balestrin diz que a reforma acertou ao retirar a obrigatoriedade do Imposto Sindical, outra cobrança que incide sobre trabalhadores e empresas.
Com Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira
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