A linha de produção de máscaras criada pela Lupo para atender a necessidade da pandemia já foi cortada pela metade. Pode parecer um reflexo do arrefecimento dos números da doença com a vacinação, mas segundo Liliana Aufiero, presidente da empresa, a mudança foi feita para administrar a capacidade produtiva diante do crescimento na demanda por outros itens. Ela afirma que a procura ainda sobe, principalmente dos modelos infantis, por causa da volta às aulas.
As franquias da marca Lupo foram orientadas a limitar a venda de unidades por cliente para conseguir distribuir as máscaras, ao mesmo tempo em que tenta aumentar a fabricação. “As máscaras competem no uso dos teares com a produção das peças de nossa coleção de produtos”, diz.
De abril de 2020 a agosto deste ano, a Lupo faturou 57 milhões de unidades. A Trifil, marca do grupo, produziu outras 10 milhões. A empresa também fornece 5.000 máscaras de TNT por semana à Santa Casa de Araraquara.
No início da pandemia, a Lupo produzia só máscaras brancas e pretas, mas passou a vender outras cores neste ano. “As aulas começaram a ser presenciais e era obrigatório ter na mochila máscaras de cores diferentes para ter certeza de que foi trocada”, diz.
Com Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira
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