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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Interior de São Paulo

Perfuração de poços artesianos se multiplica em São Paulo

Número de solicitações subiu de 126 em setembro de 2019 para 412 neste ano

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São Paulo

O Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), responsável por liberar a perfuração de poços artesianos no estado de São Paulo, recebeu 412 pedidos de outorga em setembro, ante 255 em abril, quando o crescimento começou a acelerar na esteira da crise hídrica.

Para fins de comparação, em setembro de 2020 foram 269 pedidos, e no ano anterior, 126.

No acumulado de janeiro a setembro deste ano já foram 2.750 solicitações. Limeira, Campinas, São Paulo, São José do Rio Preto e Indaiatuba são as cinco cidades com maior número de requerimentos, segundo o Daee.

O presidente da Abas (Associação Brasileira de Águas Subterrâneas), José Paulo Martins Netto, afirma que a demanda por poços artesianos já vinha subindo nos últimos anos, mas se intensificou. Ele diz que não é possível dimensionar o crescimento exato porque muitos poços são perfurados de maneira irregular, sem autorização dos órgãos competentes.

"Quando você faz uso irregular de recursos hídricos, está ferindo legislações das três esferas, federal, estadual e municipal, além de causar dano a quem está regular e não ter controle de qualidade", diz.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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