A tradicional Exposição de Maio, que a central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores) realiza todos os anos na avenida Paulista, a céu aberto, para celebrar o mês do trabalhador, vai ter seguro das obras neste ano, segundo Ricardo Patah, presidente da entidade.
O receio de confronto cresceu depois que os movimentos bolsonaristas anunciaram seus planos de fazer um ato na Paulista no 1º de Maio em defesa de pautas conservadoras e do deputado Daniel Silveira, beneficiado com indulto de Bolsonaro na semana passada.
"No ano passado, não teve seguro. Neste ano, nós vamos fazer. Os bolsonaristas são a favor da arma, do litígio, então, temos que estar precavidos. Nós somos a favor da paz, do diálogo, da inclusão social", diz Patah.
A exposição chega neste ano à oitava edição, com painéis do artista Eduardo Kobra em uma homenagem à classe trabalhadora sobre o tema dos 200 anos da Independência.
Serão 30 categorias homenageadas com base em fotografias de trabalhadores como bancários, caminhoneiros e catadores.
No 1º de Maio, o ato unificado das centrais sindicais será realizado na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, e as entidades aguardam a presença de Lula.
Para fazer seu evento simultâneo, os bolsonaristas precisam cumprir o aviso prévio à gestão municipal ou ao governo de São Paulo exigido para a realização de manifestações, eventos e atos na capital.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins
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