Há menos de uma semana, Wallace Landim, o Chorão, um dos principais líderes da greve de 2018, fez uma enquete nas redes sociais para medir qual apoio teria uma nova paralisação no próximo dia 21. Nesta segunda (16), porém, o mesmo Chorão afirma que está preocupado com os impactos que uma nova greve teria sobre a economia brasileira já tão fragilizada.
Segundo ele, a nova tentativa de paralisação não está fora de pauta, mas os caminhoneiros têm buscado alternativas para contornar o aumento nos preços dos combustíveis.
"Nós estamos sofrendo. Quem tem fome tem pressa. Por ser uma das lideranças, nós precisamos ter muita responsabilidade, precisamos passar para toda a sociedade a nossa preocupação, porque sabemos da questão econômica. Com uma paralisação neste momento, a classe mais pobre vai sofrer muito mais", diz Chorão.
As conversas sobre greve voltaram a esquentar neste mês porque, no dia 21, a grande paralisação de 2018 completa quatro anos e, mais uma vez, em ano eleitoral.
Chorão afirma que a categoria está fazendo reuniões com outros setores e tentando negociar alternativas com Congresso, governos estaduais e ministérios sobre a retirada do PPI (preço de paridade internacional) ou a criação de um colchão de estabilização.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
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