Um dos temas previstos para o debate nas reuniões do Comitê de Concorrência da OCDE agendadas para essa semana, em Paris, é sobre como desembaraçar fusões já consumadas.
Na pauta dos brasileiros, o exemplo que será levado para a conversa é o caso da compra da Garoto pela Nestlé, que está amarrada há duas décadas, mas não teve um desfecho ainda.
Na época, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) reprovou a transação com o argumento de que a fusão prejudicaria a concorrência no mercado de chocolates por envolver duas das maiores empresas do setor, mas o caso foi parar na Justiça e virou um grande processo que se encontra hoje no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
Nas últimas semanas, o órgão de defesa da concorrência fez contato com a Nestlé para pedir informações de mercado, gesto que poderia sinalizar uma abertura de diálogo para um acordo no antigo imbróglio, mas a gigante dos alimentos disse que é melhor aguardar a conclusão nas instâncias judiciais.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.