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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Com leilão de Congonhas marcado, avança debate para cobrar taxa de poluição de aviões

Guarulhos já criou cobrança para companhias aéreas que voam no aeroporto internacional

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São Paulo

Depois da criação da taxa de poluição para os aviões que passam pelo aeroporto de Guarulhos, o secretário-executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo, Antonio Fernando Pinheiro Pedro, diz que foi montado um grupo de discussão com prefeitos, secretários e técnicos de outros municípios do estado para estudar a expansão da cobrança para outros terminais.

A reunião aconteceu nesta semana, após a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) marcar para 18 de agosto o leilão de concessão da 7ª rodada de aeroportos, que inclui o terminal de Congonhas.

Para Pinheiro Pedro, ainda é necessário estudar questões como a competência para a cobrança e fazer análises tributárias, mas o assunto precisa ganhar abrangência nacional.

Imagem mostra silhuetas de duas pessoas, no canto direito. Elas estão de costas e olhavam, através de uma janela, para aviões parados na pista do aeroporto.
Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos - Bruno Santos - 21.dez.22/Folhapress

Ele afirma que há uma preocupação nos municípios com as emissões de gases e com o impacto ambiental local provocado pelos terminais aeroportuários, especialmente no de Congonhas, na capital paulista, onde já existem engarrafamentos nas ruas do entorno.

"Não é só decidir privatização e pronto. Tem investimentos, e eles precisam contemplar as compensações ambientais", diz o secretário.

Ele afirma que o debate é um caminho sem volta. "Nós vamos precisar enfrentar essa discussão. Já temos uma frota de helicópteros dessa dimensão em São Paulo e, no futuro, teremos mais uma camada com a perspectiva dos drones e veículos aéreos", afirma.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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