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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu indústria

Empresas de tecido a refeição elevam projeção de crescimento da economia

Restaurantes falam em alta acima de 6%; construção projeta até 5%

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Rio de Janeiro

Depois da divulgação dos dados do PIB do segundo trimestre pelo IBGE nesta quinta (1º), entidades setoriais começam a revisar suas projeções de crescimento para cima neste ano.

Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), tanto a previsão do PIB da indústria, de 0,2%, quanto a expectativa da entidade para o indicador nacional devem aumentar. Entre os dados do segundo trimestre que mais chamam a atenção da entidade, os da indústria de transformação, que tinha previsão de queda de 1,5% deverá ter uma retração mais moderada.

Para o SindusCon-SP, a expectativa para o PIB da construção em 2022 passou de um crescimento de 3,5% para algo em torno de 4,5% a 5%.

Imagem mostra trabalhadoras em fábrica de brinquedos. Há uma esteira no centro da foto, por onde passam os brinquedos.
Fábrica de brinquedos Elka Plasticos, que teve alta de demanda na pandemia, trabalham no setor de montagem e acabamento dos brinquedos - Eduardo Knapp - 23.set.21/Folhapress

José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), estima que o PIB de seu segmento vai estar muito perto de 3%, e a inflação, em torno de 6,7%.

De acordo com a Abit (indústria têxtil), a revisão para o segmento deve apontar um ligeiro crescimento, devido aos problemas no primeiro semestre. O varejo deve performar melhor do que a indústria em 2022, na opinião de Fernando Pimentel, presidente da entidade.

No começo do ano, a Abimo (associação que representa a indústria de dispositivos médicos) previa alta de 0,8% para o setor em 2022, mas agora esse número foi a 2,5%, segundo uma previsão preliminar de Paulo Fraccaro, superintendente da entidade. Ele cita a expansão das exportações e a retomada das cirurgias como fatores para o impulso.

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) começou o ano com projeção de 3% de crescimento para o setor. Há dois meses, revisou para 5%, e agora a expectativa é de 6% ou mais.

"Estamos nos preparando para um segundo semestre muito forte. Nós devemos gerar mais 100 mil postos de trabalho. As empresas estão conseguindo repassar um pouco mais da inflação para o cardápio, porque o mercado está funcionando bem. Eu até diria que esses 6% podem ser superado", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

Segundo Solmucci, os bons indicadores podem ser potencializados pelo Auxílio Brasil e pelo crédito consignado atrelado ao benefício, além da nova fase de contratação de crédito pelo Pronampe, programa federal de crédito destinado para negócios de pequeno e médio portes.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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