Enfermeiros de São Paulo reagiram depois que o UnitedHealth Group, dono da Amil, enviou aos funcionários um aviso de que vai esperar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) antes de pagar o novo piso da categoria.
O comunicado foi enviado aos funcionários nesta quarta-feira (31).
"A Amil é uma grande operadora, que teve alta lucratividade no último ano, inclusive por causa da pandemia, que acabou ceifando vidas de profissionais de enfermagem. Reajustar o piso para o valor aprovado seria minimamente o reconhecimento da importância desta categoria", diz Solange Caetano, secretária-geral do Seesp (sindicato dos enfermeiros de São Paulo).
A CNSaúde (sindicato patronal), autora da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que questiona no STF o novo piso, projeta a demissão de 83 mil funcionários em todo o Brasil. Segundo o setor os hospitais não terão condições de arcar com o incremento de R$ 17 bilhões em custos no orçamento, principalmente os filantrópicos.
Solange Caetano diz que as demissões vão sobrecarregar os profissionais e colocar em risco a assistência e a segurança dos clientes.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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