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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após caos em Congonhas, Infraero promete estudo sobre operação de jatinhos no aeroporto

Reunião sobre o assunto nesta sexta também definiu criação de comitê de crise

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Rio de Janeiro

Depois do caos provocado em Congonhas no domingo (9) por causa de um jatinho particular, a Infraero se reuniu nesta sexta (14) com representantes de empresas aéreas para tratar das operações no aeroporto.

O incidente, que desencadeou o cancelamento de centenas de voos e prejuízo estimado em R$ 15 milhões para as empresas que atual no terminal, levantou uma discussão sobre a presença da aviação geral em Congonhas, categoria que abrange os voos não regulares, de aeronaves como helicópteros e aviões particulares.

Além da Abear (que representa Latam, Gol e Voepass) e outros executivos das grandes companhias aéreas comerciais, a Abag, associação da aviação geral, também participou do encontro. A Abear defende a restrição dos aviões de pequeno porte na pista principal nos horários de pico para evitar transtornos como o de domingo para os passageiros da aviação comercial.

Imagem mostra jatinho em pista de aeroporto. Ao fundo, alguns outros aviões estão parados em hangares.
Movimento de aviões no aeroporto de Congonhas - Joel Silva - 22.abr.13/Folhapress

A Infraero diz que vai realizar estudos sobre o compartilhamento das pistas principal e auxiliar do aeroporto e a distribuição de slots (horários de pouso e decolagens).

Será criado um comitê colaborativo de crise para melhorar o atendimento nas ocorrências no aeroporto.

Também participaram do encontro órgãos como Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e outros.

Existe no setor uma avaliação de que a presença da aviação geral poderia ser reduzida em Congonhas. Aeronaves de serviços de táxi aéreo e particulares, como o jato que travou o aeroporto, levaram só 1% dos passageiros que passaram por lá neste ano até agosto, mas elas representam 24% dos voos no local.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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