A escassez de alguns produtos nas prateleiras dos supermercados, que registrou períodos de alta nos últimos anos por causa do desequilíbrio nas cadeias de fornecimento e da inflação, começa a apontar tendência inversa, segundo a Neogrid, empresa de software que monitora o abastecimento.
O chamado de índice de ruptura, que mensura a falta de produtos nas gôndolas dos principais supermercados do país, ficou em 11,1% em setembro, ante 11,9% em agosto, de acordo com a Neogrid.
Segundo a empresa, o movimento "aponta para uma certa acomodação, à medida que os preços diminuem e a deflação dos alimentos se confirma".
A inflação costuma ser um dos aspectos responsáveis pela ruptura de produtos nos supermercados porque altera as negociações entre indústria e varejo.
As negociações para a entrada dos itens do catálogo de Natal também podem ter contribuído para a nova tendência, avalia a empresa.
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