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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu transição de governo

Começa disputa por cargos de segundo escalão

Ex-diretor da Aneel é cotado para secretaria executiva de Minas e Energia

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Rio de Janeiro

Com os cargos de primeiro escalão praticamente definidos (só falta o anúncio), esquentou a disputa pelas secretarias executivas –o posto 2 dos ministérios. Para Minas e Energia, o nome que circula é o de Efrain Pereira.

Empresários do setor apontam o ex-diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) como defensor de uma empresa do ramo, a Âmbar, que pertence ao grupo J&F, dos irmãos Batista.

No caso, a agência permitiu que ela fornecesse energia por meio de uma usina já existente no lugar de outras com cronograma de construção atrasado.

A decisão foi posteriormente questionada pelo ministro Adolfo Sachsida, pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e por entidades de defesa do consumidor.

Pelas regras do leilão –do qual a Âmbar participou–, as 17 usinas que venceram o certame deveriam entrar em funcionamento em 1º de maio. Caso contrário, receberiam multa pelo atraso e, se não fossem ativadas até o final de julho, perderiam o contrato.

Efrain está sentado em frente a uma mesa e fala em um microfone. Ele é um homem branco que usa terno e gravata azul.
Efrain Pereira da Cruz, ex-diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) - Pedro França - 31.mai.2022/ Agência Senado

A Aneel, no entanto, abriu uma exceção e permitiu que, enquanto as térmicas atrasadas não operassem, a energia fosse fornecida pela térmica Mário Covas, de Cuiabá, que também pertence à Âmbar.

Consultado, Efrain Pereira disse que não recebeu nenhum convite para o cargo no MME. "Hoje meu foco é no mercado. Eu não posso nem falar se eu recusaria ou não", afirmou.

Procurada pelo Painel S.A., a J&F, controladora da Âmbar Energia, não quis comentar.

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