O mercado publicitário passa por transformações e, no Brasil, há uma avenida de possibilidades para inovações, especialmente nos veículos que fazem jornalismo profissional.
A avaliação é de especialistas que participaram da "Convenção da Publicidade Folha 2023", evento fechado da Folha, ocorrido na sede do jornal, em São Paulo, nesta sexta (16).
Earl Wilkinson, CEO da Inma (International News Media Association), foi uma das principais atrações. A entidade reúne 900 empresas de comunicação em 84 países. A Folha é uma delas.
O executivo passa mais de 200 dias por ano viajando o mundo para conhecer a realidade das publicações. O objetivo é trocar experiências, estudar casos, e apontar saídas para o mercado de mídia na era digital.
Em sua palestra, Wilkinson defendeu o aprimoramento do uso de dados dos usuários para melhorar aplicativos e até direcionar a produção do conteúdo jornalístico.
O estrategista Nizan Guanaes, fundador da N Ideias, falou sobre o futuro da publicidade. Para ele, há espaço para inovação no mercado de mídia.
Um dos exemplos citados foi o Folha Top of Mind, evento que premia as marcas mais lembradas pelos brasileiros a partir de uma pesquisa do Datafolha.
Os vencedores ganham perfil em uma publicação impressa. Neste ano, a edição contou com 224 páginas —quase metade delas com anúncios.
Para Guanaes, um ícone da publicidade nacional, uma marca não pode ficar fora do Folha Top of Mind, porque a publicação já se tornou um ambiente de negócios para as empresas.
"É como o Dia das Mães [sempre em um domingo de maio], o Dia dos Pais [em agosto], o Outubro Rosa. [Eles] funcionam como um ambiente de negócios. É preciso pensar nessa construção", disse.
Também participaram do evento Carlos Ponce De Leon, superintendente da Folha, o diretor-executivo Comercial, Marcelo Benez, e o diretor de Redação da Folha, Sérgio Dávila.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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