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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Setor de eventos estuda ir à Justiça contra mudança de Bolsonaro em programa de benefício fiscal

Associação reclama da lista do Perse que excluiu estabelecimentos

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Rio de Janeiro

A Abrape (associação de empresas promotoras de eventos) afirma que estuda ir à Justiça para contestar as novas regras do Perse publicadas nesta segunda (2), que restringem estabelecimentos que podem participar do programa de benefício fiscal do governo.

Assinada por Marcelo Guaranys, o número dois de Paulo Guedes, a medida foi um dos últimos movimentos do governo Bolsonaro.

Segundo a associação, a portaria pode impactar empresas prestadoras de serviços como alimentação e segurança privada para eventos, que ficaram de fora da lista de segmentos contemplados.

Doreni Caramori, presidente da entidade, diz que o setor também tentará dialogar com o novo Ministério da Fazenda.

A Abrape tem entre os associados a empresa de entretenimento T4F (Tickets For Fun), o Centro de Tradições Nordestinas, a gravadora Som Livre e a Jeunesse Arena.

Imagem mostra Paulo Guedes em pé com o dedo indicador apontado para a frente e Jair Bolsonaro sentado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Economia Paulo Guedes durante conferência no Palácio do Planalto - Adriano Machado - 6.jun.22/Reuters

A lei do ano passado prevê que as empresas poderão ter isenção dos tributos federais (PIS, Cofins, IRPJ e CSLL) por cinco anos. Portaria da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), no entanto, limitou o benefício a quem tinha inscrição no Cadastur até a data da publicação da lei, em maio de 2021.

A medida atingiu outros segmentos, como bares e lanchonetes, que foram deixados de fora do benefício fiscal.

Questionado se iria revisar a medida, o Ministério da Fazenda disse que não vai comentar.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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