O Sindicato dos Comerciários de São Paulo expandiu a atuação nas lojas da Americanas para abordar funcionários receosos após o pedido de recuperação judicial da varejista, nesta quinta (19).
O movimento, que começou na segunda-feira (16) nas unidades de São Paulo, foi expandido para mais localidades onde a empresa está presente, segundo Ricardo Patah, presidente da entidade. Ele afirma que a expansão foi costurada com outros sindicatos de comerciários por meio da UGT (União Central dos Trabalhadores), da qual Patah também é presidente.
A ideia é orientar os funcionários sobre os efeitos da recuperação judicial desencadeada após a revelação de um escândalo contábil de R$ 20 bilhões, além de colher informações sobre eventuais impactos da crise na rotina de trabalho das lojas. A companhia tem cerca de 40 mil funcionários.
"Estamos em reuniões com o governo em Brasília nesta semana e tenho levado esse assunto. São mais de 40 mil funcionários no país e vamos pedir para o Ministério do Trabalho também acionar as suas superintendências para verificar qualquer tipo de desrespeito à legislação trabalhista ou qualquer eventualidade de descumprimento", afirma.
Patah também diz ter preparado um documento convidando a empresa para explicar quais são as possíveis consequências do caso e se há risco de impacto no emprego.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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