Levantamento recente da consultoria de marketing Sports Value mostra que os times profissionais de futebol continuam apanhando de 7x1 na comparação com outros países por contratos de publicidade e marketing.
Na MSL, a liga profissional dos EUA, os times faturam mais de US$ 500 milhões por ano com marketing (patrocínio) –quase 17% do mercado publicitário americano. No futebol europeu, como Espanha, França, Itália e Alemanha, esse índice é de 16%. No Brasil, onde o esporte é paixão nacional, representa somente 1,8%.
"O futebol brasileiro vive um momento de alta poluição visual de marcas patrocinadoras e baixo retorno [em publicidade para a liga]", diz Amir Somoggi, sócio da consultoria.
"Somos um dos maiores mercados de mídia e entretenimento do planeta, mas valores movimentados pelos clubes estão muito abaixo de outros mercados", diz Somoggi.
Para ele, uma das saídas é investir mais em mídia social. No Brasil, o Corinthians é o time que mais despertou para esse potencial. Curiosamente é um dos mais endividados.
As 20 maiores dívidas (em R$ milhões, 2022)
- Atlético-MG: R$ 1,5 bilhão
- Cruzeiro: R$ 1 bilhão
- Corinthians: R$ 910 milhões
- Palmeiras: R$ 875,8 milhões
- Internacional: R$ 865,7 milhões
- Botafogo: R$ 729,5 milhões
- Fluminense: R$ 677,5 milhões
- Vasco: R$ 664,1 milhões
- São Paulo: R$ 586,6 milhões
- Santos: R$ 539,9 milhões
Com Diego Felix
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