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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu indústria

Adnoc faz oferta por Braskem e quer Petrobras como sócia

Estatal árabe ofereceu R$ 10,5 bilhões pela participação da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem; possível acordo destrava recuperação do grupo baiano

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Brasília

A estatal de petróleo árabe Adnoc se reuniu nesta quarta (8) com a Petrobras para formalizar oferta feita aos bancos credores da Braskem que, se efetivada, levará a uma possível sociedade entre as duas estatais no controle da petroquímica.

Nos bastidores, Adnoc e Petrobras já vinham negociando sobre essa parceria, mas os termos de um provável acordo não foram definidos em um documento oficial até o momento.

Caso prospere, o negócio, de R$ 10,5 bilhões pela compra de 35,3% da participação da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem, destrava o processo de recuperação judicial do grupo baiano.

Imagem mostra área industrial de uma fábrica de cloro-soda da petroquímica Braskem, em Maceió
Fábrica de cloro-soda da petroquímica Braskem, em Maceió - Amanda Perobelli - 11.jun.23/Reuters

As ações dos Odebrecht estavam fora do processo de recuperação judicial porque foram dadas em garantia a bancos credores. As dívidas somam cerca de R$ 14 bilhões.

Pessoas que participam das negociações afirmam que esses credores já teriam concordado com as condições da proposta da Adnoc. No entanto, há ainda bancos resistentes à proposta.

Por ela, a Petrobras será a maior acionista (36% de participação) e a Adnoc terá 35,3%. O negócio, segundo pessoas envolvidas, não será uma reestatização da Braskem. O controle será compartilhado e definido em acordo de acionistas.

A família Odebrecht ficará como acionista minoritária (3%).

Parte do pagamento será feito por títulos emitidos pela holding da Adnoc ao longo de sete anos.

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