A pedido de Joesley Batista, o Tribunal de Falências dos Sul da Flórida, nos EUA, remarcou para 5 de fevereiro a data para que o empresário apresente seus argumentos na ação que, na prática, tenta desfazer a fusão da JBS com o Bertin, negócio ocorrido em 2009.
O juiz ouvirá as partes para decidir se há elementos para prosseguir com o processo.
A Tinto Holding, empresa de agronegócio da família Bertin e atualmente em falência, exige a recuperação de uma participação acionária na JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
A administradora judicial afirma que houve uma compra da Bertin pela JBS –e não uma fusão. Por isso, ingressou com uma ação nos EUA. A JBS nega.
A transação ocorreu por meio de trocas acionárias entre as holdings controladas pelos irmãos Batista —entre elas a J&F— e pela família Bertin.
A administradora judicial afirma que, não fosse o baixo valor pago pelas ações, a companhia não teria sua falência decretada e conseguiria pagar seus credores.
Além disso, houve cobrança de impostos com juros e multa pela Receita Federal sobre esse valor.
Atualmente, a Procuradoria Nacional da Fazenda cobra R$ 5,2 bilhões da Tinto pelo negócio.
Havia a expectativa de que a data para a apresentação da petição inicial por Joesley Batistas fosse 13 de dezembro. No entanto, após manifestação dele ao tribunal, ela foi adiada.
Com Diego Felix
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