O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, promoveu um encontro do diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, com presidentes de associações e das principais empresas de energia e combustíveis do país.
Silveira e Birol assinaram, nesta quarta (31), o Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética.
Além de integrantes do governo, participaram da reunião Ana Cabral Gardner (Sigma Lithium), Antônio Rodrigues Junior (Compass), Evandro Gussi (Única), Marcelo de Carvalho (Meteoric Ressources), Maurício Bähr (Engie), Raphael Gomes (Votorantim), Ricardo Grossi (Serra Verde), Rodrigo Limp (Eletrobras), Rui Chamas (Isa Cteep), Sergio Pizzatto (Amaggi), Solange Pinto Ribeiro (Neoenergia) e Verônica Coelho (Equinor).
Nas conversas, as empresas destacaram o peso do Brasil como ator relevante da produção de energia limpa no mundo, mas questionaram de que forma o governo pretende financiar o avanço na política de transição das empresas.
O Grupo Amaggi, por exemplo, disse que fez testes de descarbonização com o biodiesel B100 em caminhões e máquinas. Informou que agora pretende avançar com o combustível no transporte por hidrovias. A empresa considera que essa é a solução ideal para o interior do país, que concentra um terço da safra agrícola.
O executivo da Mineração Serra Verde, Ricardo Grossi, defendeu investimentos na exploração de terras raras voltada para insumos à indústria de carros elétricos e para a geração eólica.
A Sigma Litium ressaltou a integração do setor de mineração com o de energia.
A CEO da Neoenergia, Solange Pinto Ribeiro, disse que o país está levando a transição energética de forma propositiva para o mundo, mas questionou como financiar e desburocratizar esse movimento para as empresas interessadas em fazer a migração para o novo modelo.
Com Diego Felix
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