Montadoras nacionais e até estrangeiras se articulam para que o governo e o BNDES lancem um programa de financiamento próprio para custear os carros híbridos.
Embora as fabricantes de veículos leves estejam interessadas, a maior pressão vem da ala de caminhões e ônibus.
As conversas ocorrem entre cada montadora e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a quem o BNDES está vinculado. Também há contatos junto à Casa Civil.
A Anfavea, associação que representa as montadoras nacionais, não entrou em campo.
Diversas montadoras já anunciaram planos de fabricação de modelos elétricos híbridos no país.
A Volkswagen pretende investir R$ 4,5 bilhões. A japonesa Toyota anunciou R$ 1,7 bilhão e há rumores de que pode investir ainda mais se decidir produzir seu carro mundial (híbrido) no país, provavelmente na fábrica de Sorocaba (SP).
Executivos do BNDES, no entanto, afirmam que não haverá um programa específico, apesar de o governo estimular o financiamento a projetos que levem à descarbonização e à transição energética.
Eles dizem que já existe uma linha de crédito indexada pela TR (Taxa Referencial), com juros que chegam a 2% ao ano. Há também possibilidade pelo Fundo Clima, que estimula a transição energética.
Recentemente, com a medida provisória que instituiu o Programa Mover, também haverá recursos pelo FNDIT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico).
Com Diego Felix
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