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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu medicina

Um adulto vacinado gera economia de R$ 24 mil para país, diz estudo

Levantamento feito pelo OHE em dez países mostra que, com envelhecimento, programas de imunização evitam gastos futuros

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Brasília

Programas de vacinação para adultos retornam até 19 vezes o investimento inicial feito pelo governo, o equivalente a US$ 4.637 por pessoa vacinada em benefícios monetários líquidos para a sociedade.

É o que mostra um estudo sobre a economia financeira dos programas de vacinação feito pelo Office of Health Economics (OHE) e comissionado pela IFPMA, associação global de grupos farmacêuticos.

Campanha de vacinação em Salvador (BA)
Campanha de vacinação em Salvador (BA) - Rafaela Araújo - 06.set.23/Folhapress

Para determinar seu impacto econômico, o levantamento considerou quatro tipos de vacinas (influenza, doença pneumocócica, vírus sincicial respiratório (VSR) e herpes zóster) aplicadas em dez países: Austrália, Brasil, França, Alemanha, Itália, Japão, Polônia, África do Sul, Tailândia e EUA.

Segundo os pesquisadores, o retorno verificado resulta nas economias de custo dentro dos sistemas de saúde. A prevenção de doenças reduz as consultas médicas, o que significa que os recursos podem ser destinados para outras despesas necessárias, além de garantir uma força de trabalho saudável e ativa ao longo da vida, impulsionando a produtividade econômica.

Os dados também demonstram que a imunização de adultos pode proporcionar retornos socioeconômicos proporcionais aos programas de imunização infantil.

Para a professora Lotte Steuten, vice-CEO da OHE, é fundamental para os países investirem em programas de imunização para adultos diante do aumento da expectativa de vida.

"Pressões cada vez maiores sobre sistemas de saúde debilitados, como o envelhecimento da população, estão impulsionando uma necessidade urgente de mudar para uma mentalidade de prevenção em primeiro lugar", disse.

Com mais de 60 anos, o OHE é a mais antiga organização independente de pesquisa em economia da saúde do mundo.

Sediada em Genebra, na Suíça, a IFPMA (Federação Internacional de Fabricantes e Associações de Produtos Farmacêuticos) representa mais de 90 empresas e associações farmacêuticas inovadoras ao redor do mundo e mantém parceria com a ONU.

Com Diego Felix

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