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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Um terço dos apostadores de bets está endividado e com nome sujo, diz pesquisa

Instituto Locomotiva mostra que mais jovens são público preferencial e, em média, jogadores possuem três cartões de crédito

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Brasília

Os brasileiros que fazem apostas esportivas via bets são de baixa renda, estão endividados e possuem dois ou mais cartões de crédito — principal meio de pagamento das "fezinhas" online.

É o que mostra uma pesquisa do Instituto Locomotiva com mais de 2 mil entrevistados em 142 cidades brasileiras, entre 3 e 7 de agosto.

As casas de apostas esportivas ganharam força no Brasil
As casas de apostas esportivas ganharam força no Brasil - Pedro Ladeira/Folhapress

Quase metade dos apostadores (46%) é formada por jovens entre 19 e 29 anos e 34% pertencem às classes CDE. Nas classes AB, 25% são apostadores.

Segundo Renato Meirelles, fundador do Locomotiva, o dado que mais chama a atenção é o endividamento desse público —um terço dos apostadores está endividado e com o nome sujo na praça.

Mesmo assim, 37% dos apostadores desfrutam de três cartões de crédito, meio de pagamento usado pelas plataformas de apostas, as bets, que, neste momento, estão em fase de obtenção de licenças para atuação no país.

Como noticiou o Painel S.A., 23 pedidos foram feitos ao Ministério da Fazenda para que possam atuar a partir de janeiro.

Com Diego Felix

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