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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu mudança climática queimadas

Empresas de tecnologia ajudam agronegócio a se prevenir de queimadas

Companhia vende cruzamento de informações cartográficas e de imagens de satélite para emitir alertas de incêndio

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São Paulo e Brasília

A exemplo dos furacões, que nos Estados Unidos são pré-anunciados, empresas brasileiras passaram a vender ferramentas que preveem a ocorrência de queimadas como forma de reduzir o risco climático, variável que se tornou realidade para o agronegócio.

O sistema da Eccon Soluções Ambientais, por exemplo, foi aprimorado a partir de um mecanismo que cruza informações de cartografia e de satélites em tempo real para avisar o produtor rural se há fogo em um raio de 5 a 20 quilômetros do local da propriedade.

Queimada em grandes proporções tomou conta da vegetação próxima ao campus Glória da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Queimada em grandes proporções tomou conta da vegetação próxima ao campus Glória da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Divulgação - 06.set.24/Via Drones

Em emergências, o proprietário recebe avisos por aplicativo ou por WhatsApp.

"Com esse serviço a gente consegue fazer relatórios também para o agronegócio, reportando o histórico de queimadas e de focos de incêndio na redondeza no ano, em anos anteriores", diz Yuri Rugai Marinho, CEO da Eccon. "É possível olhar várias áreas e mostrar onde está mais arriscado para ele concentrar esforço."

A companhia, que também fornece serviços de auditoria e gestão de ativos ambientais, trabalha para gigantes como Cargil, Embrapa, Cacau Show, Caixa, Dow AgroSciences, Suzano, entre outros.

O tempo de resposta para o produtor rural varia demais porque há fatores —como velocidade do vento, tipo de vegetação (seca ou mata nativa) que interferem na propagação.

Mesmo assim, grandes propriedade contratam o serviço. Segundo Marcelo Stabile, gerente de carbono, a companhia monitora duas áreas em Mato Grosso do Sul, duas em Goiás, uma no Mato Grosso e outra no Acre.

"Isso ajuda porque dá visibilidade para o risco ambiental. O proprietário vai mobilizar a gente para apagar incêndio, as autoridades serão alertadas", disse. "É um monitoramento que a gente faz diariamente."

Com Diego Felix

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