Há muito tempo não acontece uma assembleia geral da AALCRF (Associação dos Amigos e Leitores da Coluna do Reinaldo Figueiredo). Sei disso porque eles criaram um grupo de WhatsApp e me incluíram. Já expliquei a eles que não tenho saco de ficar digitando no celular, mas estou acompanhando as conversas e, se for o caso, respondo por aqui.

Lendo as mensagens no grupo virtual, aos poucos vou conhecendo as opiniões da galera. Com a minha desistência da candidatura à Presidência da República, os membros da entidade ficaram desanimados e, por enquanto, estão observando a campanha de longe, sem muito entusiasmo.

Nessas pesquisas de opinião, eles provavelmente seriam classificados como 43,4% indecisos, 9,8% apáticos, 24,5% entediados e 22,3% indolentes. Sendo assim, estou dando mais atenção às conversas sobre outros assuntos.

A dona Neusa, por exemplo, que é uma das fundadoras da associação, me pergunta por que eu não faço uma coluna sobre os problemas da coluna. "Você não é colunista?", perguntou ela. E me deu a maior força, dizendo que esse assunto é de grande interesse e atrairia muitos leitores. Ela se lembra de que, no século passado, as grandes revistas semanais do mundo inteiro, pelo menos uma vez por ano, dedicavam uma capa aos problemas da coluna.

Respondendo à dona Neusa, vou explicar mais uma vez que colunista não é especialista em coluna. A senhora deveria procurar um ortopedista. Mas, mesmo assim, vou pensar no seu caso.