O comunismo chegou. A revolução proletária finalmente derrotou o capitalismo e instaurou a Ditadura Gayzista.

Para salvar as Lojas Americanas, o Grande Líder Lula reuniu seu Politburo para traçar o plano de estatização da companhia.

O primeiro passo, segundo orientações do Foro de São Paulo, é mudar o nome para Lojas Cubanas. A cor vermelha será mantida. O branco dará lugar ao amarelo. O novo slogan será "Vem pra Cuba!".

A cooperativa que administrará as Lojas Cubanas será comandada com mão de ferro por Jorge Paulo Lênin, Beto Sucupirov, Marcel Trotski, Dilma Rousseff e um deputado indicado por Arthur Lira. "O cashback é a nova mais-valia", celebrou o quinteto.

Para ampliar a capacidade de vendas e melhorar a logística, o Grande Líder Lula invadirá o apartamento de todos os brasileiros. Nas cercanias das portas da frente e dos fundos, as Lojas Cubanas instalarão um corredor com prateleiras contendo caixas de Fruit-tella, Kit Kat, Ruffles, Trident, Kinder Ovo, Baconzitos, toda sorte de balas Fini, Bis, Toddynho e uma geladeira com refrigerantes.

Na nova gestão, alguns setores improdutivos das antigas Lojas Americanas serão ocupados pelo MST. "Toda a área de Cama, Mesa & Banho, que atendia hábitos burgueses mais frívolos, vai passar por uma reforma agrária. Ali viverão campesinos numa cooperativa que fabricará cartas Pokemon manualmente", explicou João Pedro Stédile.

A Revolução Comunista também transformará o setor de material escolar. Nas Lojas Cubanas serão permitidos apenas cadernos com Pabllo Vittar na capa.

Novos departamentos serão criados: "Maconha, dedo no c* & gritaria", "Doutrinação infantil", "Acessórios para aborto", "Consoles e games bolcheviques", "Moda marxista" e "iPhones comunistas".

Todo criminoso que ingressar no programa de fidelidade das Lojas Cubanas acumulará pontos para ser absolvido pelo STF de todos os crimes que cometeu.

Membros das Farc terão um cupom de desconto especial para compras acima de R$ 200.

Uma nova linha do BNDES foi aberta para inaugurar novas lojas na Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte, Recife e Ratanabá.

Os funcionários das Lojas Cubanas serão fabricados na China.

O Politburo estuda também estatizar a rede de lojas Havan. O novo nome será Havana.