Renato Terra

Roteirista e autor de “Diário da Dilma”. Dirigiu o documentário “Uma Noite em 67”.

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Renato Terra

Certificado de não tenho culpa

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Primeiro gostaria de pedir desculpas a quem se sentiu ofendido (quem não se sentiu ofendido, por favor ofenda-se para que eu possa me desculpar).

Minhas ações foram tiradas de contexto. Minhas falas foram tiradas de contexto. O contexto foi tirado de contexto.

Sou filho dos meus pais. Quem conhece minha trajetória sabe muito bem que eu tive uma educação sólida pautada pela ética e pelo respeito. Dentro de casa, sempre soubemos o que é certo e o que é errado. Poucas pessoas estão a par dos sacrifícios que passamos para esconder tudo aquilo que sabíamos que era errado.

A divulgação dos acontecimentos deveria ter compromisso apenas com a verdade. Minha verdade, claro. Mas parece que o surgimento de fatos acabou desviando o propósito original. Meus inimigos se empenharam em criar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública sem me consultar.

Primeiro vieram os vazamentos seletivos. Fui bombardeado por uma sórdida campanha de mentiras orquestradas por aqueles que vivem de destruir a reputação alheia. Depois, uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu minha defesa. Ou seja: a imprensa insistia em divulgar informações em vez de publicar minhas versões.

Ilustração colorida de uma medalha com uma carinha feliz e o texto 'Não tenho culpa'
Ilustração de Débora Gonzales para coluna de Renato Terra de 13 de junho de 2024 - Débora Gonzales/Folhapress

Ademais, trechos dos meus xingamentos recentes foram novamente retirados de seu contexto e, com omissões parciais, passaram a ser reproduzidos nas mídias sociais, agravando interpretação equivocada e modificando o real sentido da putaria que se pretendeu expressar.

Tenho amigas mulheres, amigos negros, indígenas, pardos, anões, botafoguenses, pobres e nordestinos. Nunca fui uma pessoa preconceituosa. Minha mãe, por exemplo, é mulher.

Quem vai reparar o sofrimento que essas mentiras estão causando aos meus filhos, meus cachorros e minhas plantas? Quem vai me proteger da Luana Piovani?

Estamos diante, mais uma vez, de uma campanha chocha, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente.

Claramente estão tentando politizar a situação. É só ver quem está ganhando com toda essa história.

Mas devo dizer que, mesmo machucado por tanta mentira, eu confio nas amizades que construí na Justiça brasileira. Ciente de que o pior pecado é o da ingratidão, saberemos em breve quem são os verdadeiros culpados.

João 8:32: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

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