Chefe do PCC é morto a tiros em frente a hotel em SP; 2 hóspedes são feridos

Hotel disse que o homem morto não estava hospedado no local

Chefe do PCC é assassinado em frente a hotel na zona leste de SP
Chefe do PCC é assassinado em frente a hotel na zona leste de SP - Reprodução/SBT
Martha Alves
São Paulo

Um homem apontado como chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital) foi morto a tiros em frente ao hotel Blue Tree Towers, no bairro Jardim Anália Franco, bairro nobre na zona leste de São Paulo, por volta das 20h desta quinta-feira (22). Duas hóspedes ficaram feridas.

Nas câmeras de segurança do hotel, Wagner Ferreira da Silva, 32, aparece fugindo do assassino que dispara tiros de fuzil. Em seguida, ele cai aos pés de um homem que conversava com um rapaz e duas mulheres do lado de fora de um carro. Ao verem os tiros, os quatro saíram correndo.

O assassino se aproximou e deu um tiro na cabeça de Silva. Após o crime, ele fugiu de carro. Segundo o Blue Tree Towers, Silva não estava hospedado no hotel.

Os tiros de fuzil atingiram um carro e uma porta de vidro do hotel, que ficou totalmente trincada. Duas hóspedes feridas foram socorridas por uma equipe do hotel e levadas a hospitais da região. O estado de saúde delas não foi informado.

O Blue Tree Towers não disse se os feridos estavam dentro ou fora do estabelecimento. Em nota, o hotel 
informou que está dando todo o suporte necessário.

O crime foi gravado pelas câmeras de segurança do hotel, que foram entregues à polícia. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

OUTROS MEMBROS DA FACÇÃO MORTOS

Há cerca de uma semana, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, foragidos da Justiça de São Paulo e até então considerados as principais vozes da facção criminosa PCC fora dos presídios, foram mortos a tiros em uma suposta emboscada numa região indígena no Ceará.

De acordo com o MP (Ministério Público), atualmente, Gegê do Mangue era o número três na escala da chefia do PCC, abaixo de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, recluso na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, a 600 km da capital, onde está a cúpula da facção, e Abel Pacheco, o Vida Loka, preso na penitenciária federal de Mossoró (RN).

Gegê era considerado o número 1 fora dos presídios, segundo Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.