Frio se intensifica e São Paulo tem a madrugada mais fria do ano 

Temperaturas continuarão baixas à noite, mas sol volta durante as tardes

Jovem caminha agasalhada em tarde fria na região da av. Paulista, no centro de São Paulo
Jovem caminha agasalhada em tarde fria na região da av. Paulista, no centro de São Paulo - Zanone Fraissat - 15.ago.17/ Folhapress
São Paulo

​O friozinho que chegou a capital paulista nos últimos dias ganhou mais força nesta terça-feira (17) fazendo com que a cidade tivesse a madrugada mais fria do ano. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), que faz a medição oficial das temperaturas no país, a mínima atingiu 15,7°C.

O índice foi alcançado às 6h na estação do instituto, localizada no mirante de Santana (zona norte). Até então, a menor temperatura deste ano tinha sido de 16,4ºC, em 7 de janeiro. 

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, registrou índices ainda menores, como no Itaim Paulista (14,9°C), São Mateus (14,1°C) e Capela do Socorro (13,9°C). 

A queda da temperatura foi provocada pela combinação do ar polar que chegou à cidade no sábado (14) e a pouca nebulosidade da madrugada desta terça. De acordo com o Climatempo, a falta de nuvens durante a noite acelera a perda de calor na atmosfera fazendo com que o resfriamento seja mais acentuado.

No interior do estado, chegou a registrar 10,7°C em Campos do Jordão, 13,3°C em Itapira, 14,6°C em São Luis do Paraitinga e 14,8°C em Casa Branca.

As temperaturas deverão continuar baixas durante as madrugadas, principalmente, entre terça e quarta-feira (18), quando os termômetros poderão ficar na casa dos 14°C na região central de São Paulo e em torno dos 12°C em áreas menos urbanizadas, especialmente no sul do município. 

As tardes, no entanto, já devem ficar mais quentes nos próximos dias. A máxima, que chegou aos 23°C nesta terça, chegará aos 28°C na sexta (20). Já a umidade do ar, que ficou entre 50% e 70% no começo de semana, poderá ficar abaixo dos 30% entre quinta e sexta. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), índices de umidade relativa do ar entre 30% e 20% caracterizam estado de atenção, índices de 19% a 12% são de estado de alerta e inferiores a 12% correspondem ao estado de emergência.

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.