Incêndio atinge cobertura do HCor, na zona sul de SP

Fogo foi rapidamente controlado; mas pacientes e funcionários tiveram que sair do hospital

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São Paulo

Um incêndio atingiu na tarde desta sexta-feira (28) a cobertura do prédio do HCor, o Hospital do Coração, referência na zona sul da capital paulista.

Fogo atinge cobertura do HCor, na zona sul de SP
Fogo atinge cobertura do HCor, na zona sul de SP - Reprodução

Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 17h30 devido a uma possível falha no sistema de resfriamento de água do edifício. Ao menos 12 viaturas foram até o local e o incêndio foi rapidamente controlado.

Não houve vítimas, ainda segundo a corporação.

O consultor Fabiano Negrão, 37, ia ao supermercado bem próximo do hospital quando viu o início do incêndio. "Foi uma fumaça muito preta, em grande quantidade. Assustou quem estava na rua", afirmou.

Funcionários e pacientes que estavam no prédio, no número 147 da rua Desembargador Eliseu Guilherme, tiveram que sair do local por causa da fumaça. Entre eles, bebês que estavam na UTI. 

 

Pacientes foram transferidos para o prédio de número 130 da mesma rua, em frente. Já funcionários e acompanhantes de pacientes ficaram aglomerados na rua e na entrada do edifício. Cadeiras e água foram oferecidas para as pessoas, em meio ao clima de agitação.

A estudante Larissa Vieira, 20, teve que descer 10 andares de escada com a mãe, que realizou uma cirurgia na cabeça nesta quinta-feira (27) para combater um câncer, quando o fogo começou. 

“Estava deitada e comecei a escutar gritos. Achei que fosse normal. Mas aí chegou uma enfermeira falando para correr porque o hospital estava pegando fogo. Só deu tempo de pegar o celular e descer. Fiquei assustada, mais pela minha mãe, que não consegue andar direito”, conta.

O especialista em sistemas de informação Marcello Lima, 35, acompanhava o sogro, de 71 anos, quando o fogo teve início. O paciente não pôde ser removido do local porque estava na UTI.

“Escutei gritos de ‘fogo’ e vi o pessoal correndo. Estavam desesperados. Minha preocupação era encontrar minha esposa e minha filha, de 4 anos. Desci correndo”, conta. Segundo ele, havia muitas crianças e deficientes entre os pacientes.

Técnica do banco de sangue do hospital Patricia Bezerra, 33, estava trabalhando no prédio vizinho quando o fogo começou. “Quando vi fumaça, bateu um certo desespero”, diz ela, que até as 18:30 permanecia do lado de fora do prédio.

Funcionários na entrada do prédio Dr. Adib Jatene, do HCor
Funcionários na entrada do prédio Dr. Adib Jatene, do HCor - Julia Zaremba/Folhapress
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