Descrição de chapéu Dias Melhores

Usando próteses nas duas pernas há menos de 20 dias, menino Enzo já consegue caminhar sozinho; veja

Garoto nasceu com uma má-formação nos membros inferiores e andava de joelhos antes do equipamento

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São Paulo

Menos de vinte dias após receber próteses que o possibilita deixar de andar de joelhos, o garoto Enzo Zocatele Divino, 8, já consegue caminhar livremente com o equipamento, que foi entregue a ele adornado com um par de tênis que brilha.

Gravações em vídeo feitas pela família mostram o menino circulando pela casa onde mora com o pai, Leandro Divino, 35, e com a avó Sônia Divino, 61, em Iepê, região de Presidente Prudente (SP). Nas imagens também aparecem as luzes piscantes de seus sapatos novos.

O médico do menino o fisiatra André Sugawara, da Rede Lucy Montoro de Reabilitação, avaliava desde a entrega das próteses que Enzo iria andar rapidamente, isso porque ele teve um desempenho muito bom desde que botou suas “botas” pela primeira vez.

A fabricante do tênis usado menino, a Calçados Bibi, após a repercussão da reportagem da Folha ​mostrando o caso do garoto, o entrou em contato com a família dele e pretende presenteá-lo com outros diversos mimos.

Enzo nasceu com uma má-formação nos membros inferiores e já foi submetido a diversas cirurgias na tentativa de corrigir suas formas.

“Nunca desisti do meu filho, por mais difícil que parecesse o caminho. Demorei anos para entender que ele não tinha de fazer cirurgias dolorosas para ficar com os pezinhos iguais aos das outras crianças. Ele precisava era de uma adaptação que se ajustasse a seu corpo”, afirma o pai, que tem a guarda do menino há três anos, após uma separação conjugal.

Com o novo equipamento, que é feito de resina plástica e fibra de carbono, pesando cerca de 1,2 Kg cada, o menino deve ganhar maior capacidade para correr, pular, saltar, jogar futebol e dançar a catira, estilo sertanejo que adora e que apendeu na escola neste ano.

As próteses de Enzo custaram cerca de R$ 4.000 e, assim como todo seu tratamento, foram custeadas pelo SUS.

Todos os anos, devido o crescimento, o menino terá de trocar suas próteses. No futuro, segundo o médico, vai depender dele  —e de seu conforto e segurança—  se vai querer continuar andando com o equipamento ou se vai preferir uma cadeira de rodas.

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